sexta-feira, 10 de julho de 2009



Nessa semana, confesso, fui surpreendido com a notícia da aprovação da lei que regulamenta as profissões de motoboy, motovigilante e mototaxista no Congresso Nacional. Minha preocupação na verdade, está na aprovação da última citada: os mototaxistas. Inicialmente sabemos quão frágil e arriscado é esse veículo, se configurando como o meio de transporte mais perigoso do mundo segundo vários especialistas de trânsito, tenho a mesma opinião.

Para os casos dos motoboys e motovigilantes o perigo existe, mas dificilmente se conseguiria frear essas atividades, uma vez que, no primeiro caso, as entregas de mercadorias necessitam de fato, de uma agilidade maior do que outros veículos proporcionariam e, no segundo caso, ainda não há registros de um número elevado de acidentes.

Contudo, quando falamos de mototaxis, o problema toma uma dimensão bem maior. O art. 107 do Código de Trânsito Brasileiro por exemplo, determina que os veículos de transporte de passageiros deverão atender aos requisitos de higiene, conforto e segurança. Que conforto proporciona uma moto aos seus passageiros? Qual a higiene que existe em compartilhar o mesmo capacete com dezenas de pessoas em um mesmo dia? E a segurança? Sem comentários... Espero que o presidente Lula vete essa lei, pois nada vale criar empregos e aumentar as mortes.

Bem, minha opinião é essa: sou a favor de mototaxi desde que vá na motocicleta o piloto e o cobrador, ou seja, nenhum passageiro...

terça-feira, 7 de julho de 2009


Essa imagem foi flagrada na orla de Maceió, onde pode-se observar policiais militares em motocicletas transitando na ciclovia - como o nome diz, via exclusiva dos ciclistas sem nenhuma necessidade aparente ou urgência iminente.

O código de trânsito relaciona que para casos de urgência e/ou emergência, polícias, ambulâncias, fiscalização de trânsito e prestadores de serviços de utilidade pública gozarão de livre circulação, parada e estacionamento desde que devidamente sinalizados com luzes intermitentes na cor vermelha concomitatemente com sinal sonoro (sirene).

O grande problema - como se observa na foto - é que essa prerrogativa é usada de qualquer forma, em qualquer tempo...