segunda-feira, 29 de março de 2010

A Câmara analisa o Projeto de Lei 6890/10, da deputada Maria Lúcia Cardoso (PMDB-MG),que torna obrigatório o uso de vidros reflexivos em veículos de transporte coletivo. A proposta altera o Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503/97). A regulamentação da medida será feita pelo Conselho Nacional do Trânsito (Contran).

A deputada já havia apresentado projeto semelhante em 2008, que foi arquivado. Os vidros reflexivos, produzidos à base de óxidos metálicos, refletem os raios solares sem prejudicar a visibilidade dos motoristas. Esse tipo de vidro, segundo Maria Lúcia Cardoso (PMDB-MG), tem sido cada vez mais utilizado pela construção civil por contribuir para a redução da temperatura das edificações e, consequentemente, gerar economia de energia com aparelhos de ar condicionado. Para Maria Lúcia Cardoso, os vidros reflexivos podem ser aproveitadas em ônibus para melhorar o conforto térmico. Ela acredita que o uso de ar condicionado nesses veículos, apesar de também oferecer conforto aos passageiros, tem um preço elevado e aumenta o consumo de combustível, causando danos ambientais.

A proposta, que tramita em caráter conclusivo onde o projeto não precisa ser votado pelo Plenário, apenas pelas comissões designadas para analisá-lo (de Viação e Transportes; e de Constituição e Justiça e de Cidadania). O projeto perderá esse caráter em duas situações: – se houver parecer divergente entre as comissões (rejeição por uma, aprovação por outra); – se, depois de aprovado pelas comissões, houver recurso contra esse rito assinado por 51 deputados (10% do total). Nos dois casos, o projeto precisará ser votado pelo Plenário.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Pesquisa inédita revela o que jovens pensam sobre a Lei Seca e o cinto de segurança



A pesquisa “A balada, o carona e a Lei Seca” realizada pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) entre outubro e novembro de 2009, com 868 jovens de 15 a 17 anos, revelou que mesmo conhecendo e concordando com a obrigatoriedade do uso do cinto de segurança e com a proibição de conduzir veículos depois de ingerir bebida alcoólica a maioria age diferente.

A pesquisa foi realizada com alunos do ensino médio, de escolas públicas e particulares, durante a realização do Ciclo de Palestras do projeto Trânsito Consciente do Denatran. Participaram alunos de seis capitais: Florianópolis, Curitiba, Belo Horizonte, Brasília, Recife e Porto Alegre. A partir deste trabalho foi possível perceber três importantes aspectos que podem servir para os órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito fundamentarem suas ações junto ao público jovem.

O primeiro está relacionado à questão de gênero. Meninos e meninas agem de forma diferente quando o assunto é trânsito. Outro aspecto é o papel da família, como exemplo para a prática de atitudes seguras no trânsito. Além disso, a pesquisa constatou que o jovem é informado, porém, demonstra incapacidade de agir de forma segura e de intervir em seu grupo social no caso de uma situação com a qual não concorde.

Cinto de segurança

Dos jovens pesquisados cerca de 2/3 (65,5%) é carona de um veículo conduzido por seus amigos ou pais. Mas a pesquisa concluiu que essa condição não está associada a uma atitude de segurança efetiva. Apenas dois em cada dez jovens (21,6%) afirmaram utilizar sempre o cinto de segurança na condição de passageiros no banco traseiro.

Enquanto caronas de amigos 35% dos jovens afirmou que nunca usa o cinto de segurança no banco traseiro. A companhia dos pais também não está associada à maior segurança. Apesar da presença e autoridade do pai ou da mãe conduzindo o jovem para a “balada” e no retorno para casa, 28,9% revelou que nunca usa o cinto de segurança e outros 44% o utiliza eventualmente.

Mas o número de ocupantes que não usam o cinto de segurança pode ser ainda maior. Quando questionados sobre o comportamento dos amigos, os jovens pesquisados afirmaram que apenas 6,4% dos amigos sempre usa o cinto de segurança.

A pesquisa do Denatran também revelou que algumas atitudes estão relacionadas diretamente aos aspectos morais e culturais da sociedade brasileira. Entre os pesquisados ir para a balada de carona no veículo dos amigos é roteiro para os meninos (37,5%), no caso das meninas os pais (39,2%) são os principais condutores.

Lei Seca

Quando o tema é álcool e direção, os dados revelam um quadro preocupante: mesmo que 84,9% dos jovens afirmem conhecer a Lei Seca e 88,5% defendam a proibição de beber antes de dirigir, 55% deles revelou que retorna para casa de carona no carro do amigo que ingeriu bebida alcoólica.

Mais uma vez meninos e meninas têm comportamentos diferentes. Entre as meninas mais da metade (50,7%) afirmou voltar da balada com um amigo que não bebeu. Já entre os meninos a vulnerabilidade é ainda mais acentuada, 61,2% deles admitiu ser carona de veículo conduzido por um amigo que bebeu antes de dirigir.

Embora meninos (88,5%) e meninas (91,4%) concordem que beber e dirigir deve ser proibido, na avaliação dos pesquisadores a carona no carro do amigo que bebeu antes de dirigir indica uma incapacidade majoritária entre os jovens de intervir em uma situação com a qual eles não concordam.

Sobre o uso do bafômetro na fiscalização, a maioria dos jovens (64,3%) afirmou que sopraria. Mais meninos (21,7%) do que meninas se recusariam ao exame, e mais meninas têm dúvida (20,3%) sobre qual atitude tomariam. Mais um dado que demonstra a diferença entre gêneros.

Educação no trânsito

A pesquisa também levantou informações sobre as perspectivas dos jovens sobre atividades relativas à educação no trânsito e às campanhas públicas. Verificou-se que nenhuma atividade de educação para o trânsito é realizada na maioria das escolas (51,8%) nas quais estudam os jovens pesquisados.

No que se refere às campanhas públicas de segurança no trânsito, seis em cada dez jovens não se lembrou de nenhuma campanha recente. Quando questionados sobre mudança de comportamento a partir de campanha, 53,3% dos jovens afirmou que não mudou nenhuma atitude por causa de campanha de educação para o trânsito. Quando os dados são analisados por gênero percebe-se que as meninas são mais sensíveis às campanhas, 52,2% delas admitiu já ter adotado uma nova atitude, diferente dos meninos que 60,4% respondeu negativamente.

Fonte: DENATRAN

sábado, 20 de março de 2010

Trânsito e Meio Ambiente


O objetivo fundamental das leis ambientalistas é a preservação da vida humana, levando em conta a qualidade de vida. Por isso é necessário viver em um ambiente saudável e seguro, construir e conservar esse ambiente para nele viver em harmonia com os outros homens, com o trânsito e também com o meio ambiente.
Para que haja integração entre trânsito e meio ambiente é muito importante o desenvolvimento de termos ambientais como "humanização no trânsito", que levem à observação e ao registro dos elementos que compõem o meio ambiente, possibilitando diagnosticar os problemas causados pelo comportamento inadequado do homem, principalmente no ambiente urbano e apontar medidas práticas para a solução dos problemas diagnosticados.
Problemas causados pela relação trânsito e meio ambiente:
- Poluição: atmosférica, visual, sonora e de gases poluentes.
- Erosão (resultante do mau planejamento de estradas).
- Agressões contra o meio ambiente (resultante de acidentes com o transporte de produtos tóxicos poluentes).
- Incêndios devastadores, pelo uso inadequado de lugares de descanso às beiras das rodovias, ou pelo cigarro jogado pela janela do veículo.
- Poluição do hábitat natural, (rios e matas) pelos detritos jogados pelos motoristas nas rodovias.
- Enchentes em vias urbanas; provocadas pelo acúmulo de lixo deixado pelos usuários (motoristas e pedestres) em bueiros ou próximo aos rios e lagos.
- Mortes de animais silvestres, provocadas por excesso de velocidade e descaso à sinalização.
- Muitos tipos de agressão ambiental causados pelos usuários das vias públicas rurais ou urbanas podem ser caracterizados como resultantes do trânsito existente no local, de forma irresponsável.

FONTE: DETRAN-PR

sexta-feira, 19 de março de 2010

Lista dos veículos mais poluidores vendidos no Brasil


VW JETTA VARIANT 2.5 (CCC) GASOLINA

VW JETTA 2.5 (CCC) GASOLINA

PSA/PEUGEOT 407 SSD A 2.0 2.0 L GASOLINA

PSA/PEUGEOT 407 SW 2.0 2.0 L GASOLINA

PSA/PEUGEOT 407 2.0 2.0 L GASOLINA

PSA/PEUGEOT 407SW20SA ALL 2.0 L GASOLINA

PSA/PEUGEOT 407SD20SA ALL 2.0 L GASOLINA

PSA/CITROËN PICASSO 20CONF A 2.0 L GASOLINA

PSA/CITROËN PICASSO II 20GLXA 2.0 L GASOLINA

PSA/CITROËN PICASSO II 20EXCA 2.0 L GASOLINA

PSA/CITROËN XSARA PICASSO EXA 2.0 L GASOLINA

quinta-feira, 18 de março de 2010

Aulas noturnas


As autoescolas terão que ensinar os novos motoristas a dirigir também à noite. As aulas noturnas serão obrigatórias conforme projeto aprovado na quarta-feira (10/02) pelo Senado e que segue para sanção presidencial.

Caberá ao Contran (Conselho Nacional de Trânsito) definir a carga horária das aulas noturnas. Hoje, são necessárias 20 horas de aula prática e 45 horas de aula teórica. Embora a recomendação já exista em resolução, não há exigência de aulas de direção à noite.

O autor do projeto, deputado Celso Russomano (PP-SP), disse que é possível introduzir as aulas à noite dentro da carga horária já existente, mas a decisão caberá ao Contran, que pode definir um aumento no número de horas de aula prática.

A assessoria de imprensa do órgão, ligado ao Ministério das Cidades, informou ontem que é favorável ao projeto, mas que a forma como será implementado ainda está em discussão.
O objetivo, segundo o autor da proposta, é evitar que as pessoas tirem a carteira de habilitação sem ao menos saber ligar o farol do carro. "As estradas estão congestionadas de dia porque as pessoas têm medo de dirigir à noite. Porque não aprenderam. Para dirigir barco e avião é preciso ter aulas à noite. Carro é a mesma coisa", disse Russomano.

A Polícia Rodoviária Federal considerou a iniciativa válida, mas ponderou que o melhor seria obrigar os novos condutores a aprender dirigir em estradas. Segundo o órgão, a maioria dos acidentes ocorre de dia porque o fluxo de veículos é maior. Por ano, morrem 7.000 pessoas nas estradas brasileiras e ocorrem cerca de 130 mil acidentes.

Especialista em transportes e professor da UnB (Universidade de Brasília), Joaquim Aragão disse que não conhece um único país que tenha essa exigência e que é preciso ter cautela com novas regras. "Inventar coisas baseado em achismo não acho correto. Com base em que se concluiu que aprender na autoescola dirigir à noite vai evitar acidentes? Nunca vi estudo neste sentido", disse.
Russomano disse que chegou ao projeto depois de perceber que a maioria das pessoas próximas a ele teme dirigir à noite.

Maguinelson Carlos de Souza, da Federação Nacional de Autoescolas, também avaliou que a lei deve ser inócua porque a fiscalização é difícil. Segundo ele, é preciso tornar a prova prática mais rigorosa, isso sim obrigaria as autoescolas a preparar os novos condutores para dirigir e não apenas para passar no exame prático.

(Fonte: Folha Online)

quarta-feira, 17 de março de 2010


O colega aí do "sorvete legal" demonstra como anda nossa política de mobilidade, essa motocicleta está vários anos com licenciamento atrasado, utiliza um side-car totalmente artesanal e sem placas de identificação e trafega livremente pela praia de Tamandaré, litoral sul de Pernambuco, distante não mais que 120 km da capital, Recife. Área aberta à circulação e que não poderia ser acessada por veículos.

Não muitos metros distantes, agentes de trânsito aprenderam a conviver com essa situação. Será que um dia isso muda?

Seminário Nacional de Mobilidade Urbana Sustentável


Em debate, nove temas que têm relação com a qualidade de vida e a sustentatabilidade social, econômica, energética e ambiental das cidades brasileiras: inserção da mobilidade urbana no debate político, vida urbana e macroeconomia, transporte regional de pessoas e bens, as cidades e o clima, matriz energética e mobilidade, redes estruturais integradas, o transporte público e a sustentabilidade social, segurança nos deslocamentos urbanos e os legados da Copa de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016. O resultados serão publicados e encaminhados a partidos políticos e candidatos às eleições deste ano.
De 11 a 13 de maio
Centro de Convenções Frei Caneca
Rua Frei Caneca, nº 569 – 4º andar – Consolação – CEP.: 01307-001 – São Paulo/SP – Tel.: 11-3472-2020
Fonte: ANTP